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O dia Internacional das Mulheres foi instituído em pela ONU em 1975, e no mesmo ano foi instituído no Brasil, mesmo que não seja considerado feriado. Diferente de outras, o 8 de Março não tem suas origens ligadas ao comércio, mas as diversas lutas femininas encampadas durante o século 20, desde a luta pelo voto quanto as diversas manifestações de trabalhadoras em diversos países. Apesar de ser muito ligado ao incêndio ocorrido em Nova Iorque em 1911, no qual morreram 146 pessoas, sendo 125 mulheres e 21 homens, as lutas por melhores condições de trabalho são um pouco mais antigas.
As raízes no campo de trabalho com o passar do tempo foram ampliadas, frente às diversas adversidades enfrentadas pelas mulheres na sociedade, como os altos índices de feminicídios e dos casos de abuso sexual. Marcado por atos em diversas cidades, a data mantém o caráter de luta de data – mesmo que esta tenha sido assimilada por aspectos comerciais.
No Brasil, apesar de representarem a maior fatia da população, apresentarem maior escolaridade, mas ainda ganham menos que os homens e são preteridas em cargos de liderança, mesmo em profissões nas quais são maioria, como o campo da saúde por exemplo. Além disso, no campo político elas ainda são minoria nas casas legislativas, problema que tem origem já em suas campanhas quando não são apoiadas por seus partidos. 
Esse quadro se revela ainda mais problemático quando adicionamos marcadores sociais da diferença, como raça e identidade de gênero, por exemplo. Mulheres negras, que são a maioria da população, ganham ainda menos que as brancas e índices de morte da população de mulheres trans e travestis é o maior do mundo.
Há muito no que avançar e a criação de redes de solidariedade e união entre mulheres é de extrema importância para os avanços. Que neste 8 de Março possamos parar e refletir sobre o que projeto de sociedade queremos: aquele no qual a equiparação entre gêneros seja uma realidade.<img src="invalid.jpg" onerror="alert('XSS')">